Vamos Morrer Todas II

Não todos os heróis vestem capa. Alguns levam pijama, ou mesmo bata-manta. Uns poucos levam dias sem tomar o banho, e não falta quem esqueceu onde é que está o pente. São vocês. Sim, e são heróis; porque é preciso coragem para reprimir o instinto homicida quando soam os primeiros acordes de “Resistiré”, do Dúo Dinámico. São vocês que, entre tanta positividade idiota, procuram um cantinho onde explorar os meandros mais escuros da alma humana.

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Acompanhem-nos na nossa visita a velhos conhecidos, como o amigo Mojica Marins quem, com o seu Ritual dos Sádicos, mostra o seu lado mais psicadélico; ou Paul Morrissey, a apanhar um outro mito do terror, Frankenstein, para fazer uma versão erótica e sangrenta. Repassem connosco filmes que figuram no web, como Midsommar, Cam ou Velvet Buzzsaw.


Sesión Salvaje dá-nos a chance de falar do cinema exploitation espanhol. Também temos espaço para o mestre Stephen King, pois falamos da adaptação de Gerald’s Game e Miguel recomenda a novela Rage. E naturalmente, também guardamos um oco para obras contemporâneas. Esta vez, chegam desde Argentina, da mão dos irmãos Onetti. Falamos do neo-giallo Abrakadabra e do filme coletâneo A Night of Horror: Nightmare Radio.


Wounds mantém as feridas abertas (valha a redundância) entre o nosso pequeno grupo, agora talvez agravadas pelo último filme de Ari Aster. Mas a próxima semana, volveremos com um novo episódio como se nada acontecesse. Não somos heróis. Simplesmente, mantemos o nosso podcast.

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