Reunimo-nos às 9 horas da manhã do primeiro de maio para aprendermos a pronunciar Les Lèvres Rouges, falarmos mal de Harry Kümel, perguntarmos-nos o que sabemos realmente da Bélgica e lembrarmos acender os micros no minuto 22. Isso é compromisso com a audiência.
Vampirineda passa quase todo o programa a exercer a complicada defesa do filme face o júri impiedoso de Mal de Olho. E é que esta história de mortes improváveis com vampiras sáficas sofisticadas e elegantes nom impressionou o resto do podcast.
Repassamos a histórica relaçom entre a condiçom vampírica e a orientaçom sexual, mencionando antecedentes históricos, literários e, principalmente, cinematográficos. Porém, para umha Sara ainda sem alcunha, o problema de Les Lèvres Rouges é precisamente ausência de vampiras… e de lésbicas. Deste jeito, e apesar do culto e do distinguível sabor europeu, as filhas da escuridão do Harry Kümel caem na parte baixa do nosso ranking entre os irados protestos pinedís.
Antes de enredar-nos com manifestações proletárias e vermutes, reflexionamos sobre o folk horror, a postura ideológica dos super-heróis e a quantidade máxima de metros cúbicos que podem ser abençoados. Anunciamos também o próximo Ciclo de Terror Socialista no CS Gomes Gaioso e o filme que vem da mão de Churitético: The Changeling (1980).
RECOMENDAÇOM
Historias de Manolo (websérie, spin-off, 2022)
The Craft (1996)
Virus 32 (2022)
The Batman (2022)
Twin Peaks (série, 1990)
Black Hole, de Charles Burns (banda desenhada, 1995-2005)
MEH
La Abuela (2021)
PREVENÇOM
Blood Red Sky (2021)
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